Creio em Jesus Cristo, seu único Filho, nosso Senhor.


O segundo artigo do Credo é o centro da fé cristã. O Deus confessado no primeiro artigo é o Pai de Jesus, Ungido pelo Espírito Santo como Salvador do mundo.
        Sendo centro de nossa fé, este segundo artigo se desdobra nos quatro artigos seguintes: nasceu, padeceu, morreu e ressuscitou. Isso que dizer que a fé cristã confessa que Jesus, um homem que nasceu e morreu crucificado no começo de nossa era, é o Cristo, o Messias, o Ungido de Deus, centro de toda a história. Esse Jesus é o definitivo do ser humano e a manifestação plena de Deus.
         Cremos em Jesus porque ele nos permite conhecer Deus em verdade e graça. O que devemos fazer é falar de Deus a partir de Jesus, descobrindo nele também a progressiva revelação que o povo de Israel viveu. Por isso ele é o Cristo, o Messias, o Ungido anunciado, profetizado, aguardado. Deus o ungiu com o Espírito Santo e com poder (cf. At 10, 38), aquele que deveria vir (cf. Lc 7, 19), o objeto de esperança de Israel e que levaria a Boa Nova aos pobres e inauguraria o Ano da Graça em Israel (cf. Is 61, 1-2).
Igualmente é também Filho de Deus, o primogênito e unigênito, o Verbo de Deus que se fez carne e habitou entre nós. Isso significa que Ele e o Pai são uma coisa só, existe entre eles uma relação única e eterna: Ele é Filho e o próprio Deus. Crer nisso é necessário para ser cristão.
Jesus é também Senhor de todo o universo. Essa afirmação designa a soberania divina, é crer em sua divindade. Igualmente, representa nossa pertença a Ele. Pertencemos a Ele quais ovelhas ao pastor. A maior indicação disso é que, pelo batismo, fomos assinalados, marcados com o sinal desta pertença: o sinal da cruz. Se ele é nosso Senhor, cabe a nós, portanto, seguir os Seus passos e ouvir a Sua voz que nos guia, para que nós, criaturas problemáticas que somos, entremos com Ele, que é “novo céu e nova terra”, na vida íntima do amor divino. Creiamos nisso!

Continua...

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